segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O LINFEDEMA



Ocorre quando há um desequilíbrio entre a quantidade de demanda linfática e a capacidade do sistema em drenar a linfa. As proteínas de alto peso molecular conseguem ser absorvidas apenas pelo sistema linfático em seu início. Quando ocorre a destruição ou obstrução da via linfática em algum ponto de seu trajeto, a linfa fica estagnada e posteriormente extravasa para o interstício juntamente com as proteínas, que gera alteração da pressão osmótica e causa a presença definitiva de fluído no interstício, formando o linfedema (Leduc, 2000).



Obs. As informações desse blog são para fins de estudo pessoal de modo informal, sem compromisso com rigor científico ou exatidão dos dados publicados.

A LINFA


É o líquido que circula pelos vasos linfáticos. Sua composição é variada, pois recolhe substâncias diversas, ao longo do trajeto do corpo; composição esta, semelhante à do sangue (rico em proteínas, mucopolissacarídeos e lipoproteínas), mas não possui hemácias. Contém glóbulos brancos e 99% são linfócitos, enquanto que nos vasos sanguíneos são 50%. Transporta também em sua corrente ácidos graxos, bactérias e fragmentos de células. O líquido existente nos vasos linfáticos é absorvido pelos capilares linfáticos (calibre pequeno), flui até os vasos linfáticos (calibre maior) e são filtrados nos gânglios linfáticos (partículas estranhas e bactérias são retidas e destruídas). Esse líquido é reconduzido à circulação sanguínea (veias subclávias e jugulares direitas e esquerdas) e assim sendo, a linfa e o plasma sanguíneo se misturam. Flui também aos órgãos responsáveis por sua eliminação.



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O SISTEMA LINFATICO

É constituído pela LINFA, VASOS e ÓRGÃOS LINFÓIDES primários (medula óssea e timo) e secundários ( medula óssea, linfonodos, baço e tecidos linfóides), sendo os linfonodos (gânglios), os mais numerosos do organismo, onde agentes invasores são identificados antes que se espalhem pelo corpo. Se estes agentes forem numerosos, podem causar o aumento desses linfonodos.

A circulação linfática é de extrema importância para a defesa o corpo, constituída por uma vasta rede de vasos, parecida com a da circulação sanguínea, mas duas vezes mais extensa que esta e muito semelhante às veias. A circulação sanguínea realiza um circuito fechado. A linfática não. É uma circulação lenta, que pode perder a velocidade com qualquer alteração que esmague os tecidos (pressão sanguínea baixa, edemas). Na circulação sanguínea o fluxo existe por meio de uma “bomba propulsora”, que é o CORAÇÃO. Na circulação linfática isto não existe e o fluxo se dá através das contrações da musculatura lisa dos próprios vasos. Além da propulsão por concentrações do capilar linfático, fatores externos ajudam esse transporte da linfa, como: a contração das fibras musculares do corpo, a respiração, o peristaltismo intestinal, andar, correr e massagem.

Os capilares linfáticos estão presentes em quase todos os tecidos do corpo. Capilares mais finos vão se unindo em vasos linfáticos maiores, que terminam em dois grandes ductos principais: o DUCTO TORÁCICO (recebe a linfa vinda da parte inferior do corpo, do lado esquerdo da cabeça, do braço esquerdo e de parte do tórax) e o DUCTO LINFÁTICO ( recebe a linfa vinda do lado direito da cabeça, do

braço direito e de parte do tórax), que desembocam em veias próximas ao coração.




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